Amados hoje eu gostaria de compartilhar algumas informações acerca da igreja perseguida, leia atentamente pois vale a pena aprender mais sobre esse assunto tão importante, que muitos desconhecem devido não se importarem com as necessidades de seu próximo, mais nós estamos tentando conscientizar o povo de Deus a arregaçar as mangas, e IR PREGAR A PALAVRA DE NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO. Pois aqui no Brasil nós somos livres pra isso mais não o fazemos COMO CONVÉM , desde quando nossos irmãos na Coreia tem sede de fazer essa obra e não podem, devido a PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA AO EXTREMO.
LEIA COM ATENÇÃO!
Coreia do Norte
Ser cristão na Coreia do Norte significa ser proibido de professar sua
fé abertamente. Os cristãos são presos, torturados e mortos. No entanto,
a Igreja está crescendo: há cerca de 400 mil cristãos no país
Pelo 12º ano consecutivo, este é o local onde a perseguição cristã é
mais extrema. A adoração ao líder Kim Jong-Un e seus antecessores não
deixa espaço para nenhuma outra religião. Os cristãos enfrentam uma
pressão extrema em todas as esferas da vida. Forçados a viver somente em
segredo, eles não ousam compartilhar sobre a sua fé nem mesmo com suas
famílias, por medo de serem presos e enviados a campos de trabalho
forçado. Qualquer pessoa descoberta em atividade religiosa está sujeita à
detenção, desaparecimento, tortura e até mesmo execução pública.
Ore:
• Pelos cerca de 50 a 70 mil cristãos presos em campos de trabalho forçado. Peça para que Deus os sustente.
• Para que o Senhor mude o coração de Kim Jong-Un e o use para reformar o país.
• Por proteção aos colaboradores da Portas Abertas que levam apoio espiritual e ajuda aos cristãos.
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O cristianismo chegou à península coreana, no final do século XVII,
através de católicos coreanos feitos prisioneiros de guerra e enviados
ao Japão pelos algozes japoneses que invadiram o país com o propósito de
dominar a China. Em terras nipônicas, os coreanos tiveram contato com o
evangelho (muitos dos quais se tornaram mártires) e, quando puderam
retornar a seu país, levaram consigo a nova fé. O início do cristianismo
no país se deu no século XVIII (1793), quando a igreja passou por
perseguições isoladas, mas suas raízes já estavam suficientemente fortes
e fincadas na Coreia. Antes da guerra que dividiu a península corenana,
a capital do país, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos,
constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos
fugiram em direção ao sul ou foram assassinados.
A perseguição
A Constituição prevê a "liberdade religiosa", no entanto, na prática, o
governo restringe severamente qualquer atividade religiosa, exceto o que
possa ser supervisionado rigorosamente por grupos reconhecidos
oficialmente, ligados ao governo. Uma autêntica liberdade religiosa não
existe, apenas igrejas rigorosamente controladas pelo governo. As
igrejas que existem na cidade hoje são basicamente "igrejas de fachada",
servindo à propaganda política sobre a liberdade religiosa no país.
Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas
não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um
encontro "casual" de dois ou três deles, em algum lugar público. Lá eles
oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.
A perseguição aos cristãos foi intensa durante o período de dominação
japonesa, especialmente devido à pressão exercida pelos dominadores para
a adoção do xintoísmo como religião nacional. Desde a instalação do
regime comunista, a perseguição tem assumido várias formas. Inicialmente
os cristãos que lutavam por liberdade política foram reprimidos.
Depois, o governo tentou obter o apoio cristão ao regime, mas como não
teve êxito em sua tentativa, acabou por iniciar um esforço sistemático
para exterminar o cristianismo do país. Edifícios onde funcionavam
igrejas foram confiscados e líderes cristãos receberam voz de prisão. Ao
ser derrotados na Guerra da Coreia, soldados norte-coreanos em retirada
frequentemente massacravam cristãos com a finalidade de impedir sua
libertação.
O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma
Bíblia, quer esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões
ilegais, quer tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo).
Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados aos campos de
concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida
de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por
dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes
campos com vida.
Desde o final do século XIX, cerca de cem mil norte-coreanos mantêm a fé
cristã clandestinamente, segundo cálculos da Newsweek. Até mesmo Kim
Il-Sung, o primeiro ditador da Coreia do Norte, falecido recentemente,
veio de uma família cristã devota.
De acordo com missionários, os cristãos norte-coreanos mantêm suas
Bíblias enterradas nos quintais, embrulhadas em plásticos. Alguns
pastores na China oram por doentes e pregam através de interurbanos
feitos por telefone celular, segundo a reportagem. Tudo isso num
intervalo de tempo que vai de cinco a dez minutos. Os "cultos
telefônicos" têm de ser rápidos e muitas vezes são interrompidos
bruscamente, porque a Coreia do Norte usa rastreadores para localizar os
telefones. Após a morte de Kim Jong-Il em dezembro de 2011 a pressão do
governo sobre os cristãos tem aumentado cada vez mais.
História e Política
Localizada na metade setentrional da Península da Coreia, no leste
asiático, a Coreia do Norte é caracterizada por altas montanhas
separadas por vales estreitos e profundos. Densas florestas cobrem cerca
de dois terços do país. O topônimo Coreia deriva-se de Koryo, "alto e
belo", nome da dinastia que governou o país de 918 a.C. até 1392 d.C. Os
habitantes da península coreana imigraram da Sibéria entre os séculos X
e XIII a.C. No ano 108 a.C., os chineses dominaram a península e a
dividiram em 4 colônias chinesas. No século XIII, Koryo foi invadida por
mongóis, que passaram a ter grande influência na corte. E em 1392, Yi
Song-gye fundou a dinastia Choson (Yi), que durou até 1910.
O século XX foi decisivo para a configuração política atual do país. Com
interesses políticos e econômicos sobre a península coreana e sobre
outros países da Ásia, o Japão anexou a Coreia ao seu território,
transformando o país em seu protetorado. Com a derrota do Japão na
Segunda Guerra Mundial, a Coreia se viu livre para se consolidar como
nação independente no cenário mundial. Foi a partir de 1945 que o
cenário político atual da Coreia começou a se formar: nesse ano, com o
apoio da União Soviética, o norte se proclamou independente do sul,
recusando-se a cooperar com as Nações Unidas e passando a se chamar
República Democrática Popular da Coreia, chefiada pelo primeiro ministro
Kim Il Sung.
No ano de 1950, o norte invadiu o sul da península, na tentativa de
unificar a península sob o regime comunista, desencadeando a “Guerra da
Coreia” (1950-1953), que culminou com a divisão definitiva da Coreia e a
criação de dois novos países: Coreia do Norte e Coreia do Sul, o
primeiro comunista e o último capitalista. O armistício assinado em 1953
definiu o paralelo 38 como a zona desmilitarizada da Coreia. A zona
desmilitarizada entre os dois países continua sendo uma das áreas mais
fortificadas e impenetráveis do mundo. A guerra quase irrompeu novamente
no fim da década de 90, mas foi evitada graças a esforços diplomáticos.
Não obstante, ainda há grande tensão entre as duas Coreias.
Desde a divisão, a Coreia do Norte teve apenas dois presidentes: Kim II
Sung, que governou o país até 1994 e seu filho Kim Jong-il, que está no
poder desde então. O governo exerce uma política unipartidária e é
considerado como uma autocracia, ou ditadura comunista totalitária. O
país tem sido profundamente marcado por um "culto à personalidade" que
elevou o falecido ditador King Il-Sung, pai de Kim Jong-Il, à posição de
deus. No dia 17 de dezembro de 2011 o ditador Kim Jong-il faleceu de
ataque cardiaco aos 69 anos de idade, seu filho, Kim Jong-Un foi nomeado
como o novo líder do país em 31 de dezembro do mesmo ano.
População
A população norte-coreana é de pouco mais de 24 milhões de pessoas,
sendo 60% urbana. Etnicamente, ela é constituída quase que totalmente
por coreanos (99%). Há um pequeno número de chineses e japoneses
residindo no país. Segundo estimativas do governo, 70% da população não
professa nenhuma religião. O restante segue crenças asiáticas, como
xamanismo, confucionismo ou budismo. Há grupos cristãos de protestantes,
católicos e ortodoxos.
Quase 100% da população é alfabetizada e tem acesso à educação. A
população sofre com a fome, já que normalmente os alimentos do país são
primordialmente direcionados ao exército. Há abertura para organizações
humanitárias atuarem, a fim de aliviar a fome da população, mas os
esforços não são suficientes. Isso acontece parcialmente por causa da
corrupta liderança das forças militares. Eles interceptam muitas cargas
de alimento e desviam-nas para os seus soldados. O próprio presidente
Kim Jong-Il disse, certa vez, que só precisa que 30% da população
sobreviva.
Economia
A economia da Coreia do Norte é totalmente centralizada no Estado,
totalmente planejada pelo governo; a indústria pesada e a agricultura
(arroz, milho, batata, soja) são as principais atividades econômicas do
país. Pyongyang é o centro comercial do país; as relações econômicas da
Coreia do Norte com outros países são poucas, sendo a China o principal
parceiro comercial do país. O turismo é também uma importante fonte de
renda para a Coreia do Norte: todo turista ou grupo de viajantes deve
conhecer o país sempre acompanhado de um guarda ou representante do
Estado.
FONTE: http://missoesemprimeirolugar.blogspot.com.br/p/coreia-do-norte.html